Conceito que abrange um espectro de possibilidades, o compartilhamento de espaços de moradia é tendência para o público jovem, especialmente entre os nômades digitais.
A ideia de compartilhar espaços e recursos está transformando a vida moderna em diversos aspectos, capitaneada, sobretudo, por um público mais jovem e aberto à experimentação de novos modelos de consumo. Dentro dessa economia do compartilhamento está um conceito que não é novo, mas foi recentemente redescoberto: o coliving, compartilhamento de espaços comuns de moradia.
O conceito de coliving foi criado na Dinamarca, na década de 1970, originalmente batizado de cohousing. No país nórdico, uma comunidade de 35 famílias vivia em residências privadas compartilhando espaços comuns de convivência, em um projeto criado com o objetivo de estimular a interação entre os vizinhos. De lá para cá, o conceito evoluiu e hoje abrange um espectro de possibilidades que vão desde dividir apenas um espaço físico até o compartilhamento de valores e de uma filosofia de vida comuns.
A escolha de compartilhar
Mas o que motiva as pessoas a escolher o coliving como estilo de vida? Uma pesquisa realizada em 2018 pelo Space 10, o laboratório de inovação da IKEA, buscou entender o que elas buscam em um coliving. O estudo teve 14 mil participantes de 147 países e mostrou que o principal atrativo desse estilo de vida são as oportunidades de socialização que ele proporciona. Outros motivos, como a economia financeira e a busca por uma forma mais inteligente e sustentável de morar, ficam em segundo plano.
O coliving também pode ser especialmente atraente para os chamados nômades digitais, termo usado para designar profissionais, em geral jovens, que trabalham de forma autônoma de qualquer lugar do mundo por meio da internet. Seja qual for a motivação para escolher esse estilo de vida, o fato é que novos modelos e configurações de moradia e consumo colaborativo vieram para ficar.
Veja a matéria completa na ME Magazine
Leia também: A conexão entre pessoas e bicicletas